A morte repentina e violenta de pessoas jovens, queridas e especiais é irremediavelmente atordoante. É como uma queda vertiginosa em si mesmo, com um baque seco e brusco na realidade. Descrença contínua. Rotina surrealista.
Mas me relembra, mesmo que através da dor, a amar mais, a respirar mais, a sentir mais, a frequentar mais as pessoas queridas e a não desperdiçar um dia sequer com raiva, com rancor, com angústia, com tédio.
E hoje talvez eu não derrame mais lágrimas por quem se foi, mas abrace quem permanece com muito mais força, doe com muito mais vontade, sorria com mais frequência e celebre mais a vida.
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