O sono me abandonou e cedeu lugar à angústia. Céus... Estou sem idéias. Às vezes encontro ressonância em mim, mas isso não basta, porque não importa, na verdade, se estarei lutando por um diploma, diploma nenhum vai me dar a resposta que preciso.
Estarei gastando tempo, energia e dinheiro numa coisa que não irá me revelar o melhor caminho para trilhar na vida, numa atividade na qual sequer poderei extrair prazer. Que retrocesso! Isso me deixa muito aborrecida, mesmo. Que saco! Que chatice! Que droga!
É saber e não saber. Saber e não querer entender. Saber e não querer querer. Querer e não saber se entende. Querer tudo e não saber como. Querer muito e nada.
E quando foi que inventaram o mito da vocação? Como se fosse conto de fada ou amor à primeira vista feliz para sempre? Que raiva?!
Agora não sei nem mais dizer se estou mentindo para mim mesma. Não sei nem dizer em qual momento comecei a mentir, nem para quem, nem em qual aspecto, nem se minto.
Nesta noite não enxergo nada. Desacredito e só.
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