terça-feira, 14 de setembro de 2010

Males



Para cada pessoa, deve haver um male com o qual ela precisa conviver. Há quem tenha azia, há quem tenha bronquite, dor nas costas, asma, gastrite, refluxo, etc. Para mim, em algum lugar deve estar escrito a ferro e fogo: enxaqueca. Enxaqueca é a minha sina, o meu mal totalmente desnecessário, a minha rotina. E o pior é que sequer posso afirmar com segurança a procedência exata dessas dores exruciantes na cabeça, mais precisamente do lado esquerdo.

Tem se tornado comum eu ser chamada de hiponcodriaca, como se vivesse procurando doença apenas por visitar um médico ou outro. Primeiramente, manifesto meu sentimento de injustiça em relação a isso. Parece mania nacional, procurar especialista quando já estivermos nos arrebentando de dor por aí, quase um atestado de mártir: "fulana tem dores no joelho a 20 anos, já", "delcrana sofre de gastrite, coitada...". Sinto discordar, pois não há nada de heróico em postergar uma consulta médica, em prolongar dor ou em sofrer com doenças crônicas. Prefiro muito mais prevenir e tentar entender aquilo que meu corpo talvez esteja querendo me dizer.

Digo isso porque, na maioria das vezes, não consigo desvendar os sinais. Tenho dificuldade em entender por que às vezes fico tonta, ou por que minha pressão cai, fico enjoada, sem voz, com a boca seca, etc. E necessito entender, mesmo que para isso custe meu tempo, paciência e dinheiro, quero meus mistérios físicos revelados. Prefiro antes um nome de doença à dor anônima.

4 comentários:

Nico disse...

É.. talvez eu devesse fazer algum coisa em relação a minha azia...

Nathi disse...

Bom, isso que eu chamo de determinação.
Essa é a Paulinha que conheço!

Nathi disse...

Ps: Melhoras!

Ps(2): Gostei do novo layout!

Unknown disse...

N.A.: Escrevi o texto morrendo de dor de cabeça. haha

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