quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Fumantes


Quem fuma não merece o próprio ar que respira. Ainda mais em pleno século XXI, depois de décadas de campanhas anti-tabagistas.

Doa a quem doer, meus amigos fumantes que me perdoem, mas fumar é tão feio quanto tirar caquinha de nariz e, logo em seguida, colocar a mão na maçaneta para um desavisado melecar a mão. É tão feio quanto fazer coco e não dar descarga, quanto cuspir no chão, quanto vomitar no pé de alguém e quanto jogar lixo pela janela do carro.

Hoje é coisa de gente mal educada, mesmo. De caipira, de peão. Não é nem remotamente elegante ou glamouroso, como alguns gostam de pensar. Não passa de um vício imbecil e egoísta, que não prejudica apenas a saúde do fumante, mas a de todos ao redor dele. Gafe comparável apenas ao vício em álcool, outra droga legalizada que também mata aos milhares ao redor do mundo.

E é também muito ridículo. Parece chupeta de gente grande que não conseguiu superar a fase oral da primeira infância. Coisa de quem não tem segurança, não sabe o que fazer com as mãos enquanto conversa e, por isso, acende um cigarro. Coisa de quem não tem nada de interessante para dizer e, por isso, alucina achando que um cigarro irá torná-lo, subitamente, descolado.

Só que não.

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