terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Obsessão


Estou começando a observar uma tendência minha de ser um tanto obsessiva. Começo, inclusive, a duvidar dos meus gostos, dos meus sonhos: será que não são fruto de uma obsessão? Algo mal resolvido, mal realizado no passado?

Será que existe habilidade nata, vocação, dom? Ou será uma birra que se desenvolveu? Então até aonde estamos dispostos a gastar nosso tempo e dinheiro investindo em ilusões, se é possível assim chamá-las?

O que é natural, intrínseco, irrevogável em mim? O que é, apenas, indispensável? O que grita no peito e é real? Aonde eu me encontro? Existe isso, mesmo, de "me encontrar"?

Obsessão torna tudo relativo. Até mesmo em relação à própria. É mesmo obsessão, algo quase psicótico, ou é amor em demasia mal administrado? Ou é tudo impressão minha, logo, paranóia?

Ou será que é viver a vida pesando tudo demais?

Um comentário:

Nathi disse...

acho que o tempo responde.

quase sempre o que menos analisamos é o que mais vamos entender, naturalmente, amanhã.

*Não se aplica a ciência, claro!*

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